quarta-feira, 11 de março de 2015

A solução foi outra...

Melhor prevenir do que remediar. Mais rápido e eficiente do que conceder indulto para livrar quem já foi condenado é articular preventivamente no STF.

A presidente Dilma Rousseff está há mais de 7 meses inerte na indicação de um sucessor para a vaga deixada pelo ministro Joaquim Barbosa no STF, e essa inércia acabou virando uma carta na manga. Explico: com o STF incompleto, a Turma que julgará as ações da Lava Jato (a 2ª Turma) é justamente a que tem um ministro a menos, fato que deu ensejo a que o ministro Dias Toffoli tomasse a iniciativa de solicitar sua inclusão naquela Turma.

Mais que isso, o atual presidente da Turma, Teori Zavascki, está terminando seu mandato, e é tradição no STF que assuma a presidência o ministro com menor tempo, e que ainda não tenha exercido o cargo, ou seja, Toffoli.

O Ministro Dias Toffoli, que já foi advogado do PT, solicitou no dia de ontem sua inclusão na 2ª Turma. A presidente Dilma já tem hoje uma reunião marcada com ministro Toffoli, reunião esta que não estava prevista na agenda.

É claro que uma coisa não tem nada a ver com a outra, certo? Afinal, a presidente Dilma, até pelo cargo que ocupa, é absolutamente isenta nisso tudo. O encontro com o ministro que presidirá a Turma que julgará os corruPTos da Lava Jato, apesar de imprevisto na agenda presidencial, é para tratar de assuntos outros, nada a ver com a Lava Jato, é óbvio!

Grande abraço.

Douglas Drumond

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