terça-feira, 20 de dezembro de 2011
O Ditador se foi... e agora???
sábado, 12 de novembro de 2011
Agenda da Presidente Dilma
A presidente Dilma está sem compromisso para o final de semana??? Opa! Era a chance que o Lupi precisava. Que tal um convite para um jantar a dois...
Grande Abraço.
Douglas Drumond
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
O feitiço e o feiticeiro
O ex-vice-presidente José Alencar, a então Ministra Dilma Rousseff, e, agora, Lula escolheram o Hospital Sírio-Libanês para tratar de seus tumores. Seria, obviamente, muita ingenuidade imaginar que, podendo escolher, qualquer um deles se submeteria a buscar os serviços do SUS para se tratar. Na verdade, nenhum de nós do povo, podendo escolher, optaria pelo serviço de saúde pública que nos é oferecido.
Vale destacar que um dos raríssimos serviços públicos de excelência que temos no Brasil é exatamente o serviço prestado pelo INCA (Instituto Nacional do Câncer), tido, nacional e até internacionalmente, como referência no tratamento contra a doença.
Entretanto, como mencionei, o INCA é exceção; a regra são as malfadadas e intermináveis filas de espera e a falta de estrutura, seja em termos de locais adequados, seja em termos de equipamentos modernos e de equipes treinadas. Conforme artigo do jornalista Elio Gaspari, “No andar do SUS, uma pessoa que teve dor de ouvido e sentiu algo esquisito na garganta leva uns trinta dias para ser examinada corretamente, outros 76, na média, para começar um tratamento quimioterápico, 113 dias se precisar de radioterapia. No andar de Lula, é possível chegar-se ao diagnóstico numa sexta-feira e à químio na segunda. A conta fica em algo como R$ 50 mil”.
Não vou cometer aqui a grosseria que alguns têm cometido, sobretudo pela internet, essa “terra de ninguém”, de dizer que “é bem feito...”, que “eu quero ver agora o Lula se tratar no SUS...” etc (é preciso respeitar o momento delicado por que passa o ex-presidente), mas mesmo assim, vale a reflexão: é sabido que a política que é feita no Brasil visa muito mais à manutenção do poder do que às ações efetivas em prol da população. É de se imaginar, então, que deveria haver previsão legal de que todos os membros dos três Poderes da República fossem obrigados a somente utilizar escolas e hospitais públicos. Assim, com certeza, a educação e a saúde públicas atingiriam o nível de um país sério...
É óbvio que ninguém vai imaginar que o serviço público vá ser melhor do que o que é prestado na iniciativa privada (via de regra, isso também não acontece em países desenvolvidos); mas as pessoas têm o direito de ter a sua disposição atendimentos de saúde e serviços educacionais minimamente nivelados aos oferecidos pela iniciativa privada.
O Presidente Lula tem o direito de se tratar pelo SUS e sair curado, da mesma forma que, se Deus quiser, vai acontecer em seu tratamento no Sírio-Libanês.
Grande abraço.
Douglas Drumond
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Seis por meia-dúzia
Grande abraço.
domingo, 9 de outubro de 2011
Uma questão de soberania
Imaginem que a entidade máxima do futebol mundial tem se achado no direito de impor ao Brasil suas regras, desprezando completamente a legislação brasileira. É o que estão tentando fazer, ao proibir a meia-entrada para idosos e estudantes.
No caso dos idosos, o artigo 23 do Estatuto do Idoso garante desconto de pelo menos 50% em eventos esportivos, entre outros. Como se trata de lei federal (Lei 10.741/2003), ficou, digamos, mais fácil de sustentar a impossibilidade de “suspender sua eficácia” durante a Copa. Mas no caso dos estudantes, a meia-entrada é regulamentada por leis estaduais, motivo pelo qual, o Governo Federal já “passou a bola” para os Estados decidirem o que fazer.
Além da meia-entrada, há outras regras que afrontam diretamente o Código de Defesa do Consumidor, regras essas que a FIFA solenemente nos quer enfiar goela abaixo, como, por exemplo, o estabelecimento de cláusula penal no caso de desistência da aquisição do ingresso após a confirmação da compra, ou após o pagamento, mesmo em aquisições pela internet, contrariando o disposto no art. 49 do CDC, que garante o direito de desistência neste caso.
A impressão que se tem – pelo menos é o que a mim me parece – é a de uma postura fraca, inteiramente subserviente da Presidente Dilma Rousseff, ao aceitar discutir minimamente com a FIFA essa verdadeira afronta à soberania nacional, bem como de algumas autoridades públicas, notadamente, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, que teve a pachorra de declarar que o Brasil deve ceder às exigências da FIFA porque “nós nos comprometemos a isso, quando propusemos que a Copa fosse realizada no Brasil”.
Ora, senhor prefeito, se alguém se comprometeu, em nome do povo brasileiro, a “suspender” temporariamente nossa legislação – sobretudo a lei consumerista, conquistada a duras penas pela população brasileira – para atender aos desmandos de uma entidade internacional, esse compromisso é nulo, porque nenhuma autoridade pública, nem sequer o Presidente da República, tem legitimidade para, num Estado Democrático de Direito, como é o nosso caso, ignorar as leis vigentes e impor normas alienígenas.
Sinceramente, não sei qual é a opinião do amigo leitor, mas a minha é a seguinte: aceitar a quebra da soberania nacional através da imposição, por quem quer que seja, mesmo que apenas durante o período da Copa do Mundo, de normas que afrontam a legislação brasileira é um preço alto demais para termos uma Copa do Mundo no Brasil. Nesse caso, seria melhor que não a tivéssemos!
Grande abraço.
Douglas Drumond
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Lula correndo por fora
terça-feira, 6 de setembro de 2011
O Concerto
O homem era jovem, devia ter seus trinta e poucos anos, vestia roupas comuns, estando até abaixo do patamar do que se pode chamar de “bem vestido”, mas tocava divinamente bem! Nos poucos minutos em que tive o prazer de ouvir aquela música - a clássica “As quatro estações”, de Vivaldi - experimentei uma enorme sensação de paz e tranquilidade, calando-se temporariamente para mim, o barulho das buzinas e dos motores dos carros que passavam.
Decidi então me aproximar para ficar ouvindo mais um pouco, quando de repente, antes que eu pudesse chegar até onde estava o artista, a música foi abruptamente interrompida, bem no meio da sequência melódica, por dois policiais municipais que começaram a interpelar não-sei-o-que ao jovem violinista.
Eu, que, embora estivesse em cima da hora para um compromisso, também estava ávido por continuar ouvindo o concerto, fiquei parado, olhando a cena, curioso para saber o que aqueles policiais falavam ao rapaz. O que poderia ser tão importante que pudesse justificar a interrupção de uma apresentação tão bela?
Tomando, obviamente, os devidos cuidados – a Guarda Municipal do Rio de Janeiro tem se mostrado bem violenta nos últimos meses – fiquei de longe, como quem olha a paisagem, observando o que acontecia, para saber aonde aquilo iria dar. Não consegui: passados três ou quatro minutos, a conversa estava agitada, o jovem músico gesticulando e argumentando com os policiais, e eu, já atrasado, resolvi ir ao meu compromisso.
No caminho, fui imaginando como seria bom se a Prefeitura, ao invés de interromper uma apresentação de música clássica, que normalmente não é acessível, senão a pouquíssimos privilegiados, e que estava acontecendo ali, ao ar livre, para todos que passassem, resolvesse fomentar, e até promover momentos como aquele, subsidiando artistas como aquele jovem violinista para que possam se apresentar à população, montando arenas para isso, por exemplo, ali mesmo, no Largo da Carioca.
Esse tipo de subsídio não é gasto, não é custo, é investimento em cultura; é uma forma de mudarmos o comportamento da população, sua maneira de ver o mundo; é o primeiro passo para diminuirmos o abismo cultural existente entre aqueles que têm a oportunidade de se desenvolver culturalmente e a imensa maioria da população, que vive para suprir suas necessidades básicas.
Muitas são as ações a serem realizadas pelo Poder Público para melhorar a vida das pessoas, mas, por mais numerosas, imperiosas e urgentes que elas sejam, nada impede o incentivo à cultura, porque somente com ela formaremos um país verdadeiramente desenvolvido.
Grande abraço.
Douglas Drumond.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
A marcha pela maconha: não temos mais o que fazer???
Inicialmente, é de se dizer que a decisão do STF é simplesmente fruto de interpretação da Constituição Federal, no que se refere à liberdade de expressão. Para ser mais exato, o STF decidiu que as manifestações pela descriminalização do uso da maconha não representam apologia à droga, mas, simples manifestação de opinião, garantida pela Carta Maior, com o que eu, particularmente, estou inteiramente de acordo.
Mas o que realmente me causa espanto mesmo é constatar que há pessoas (e não são poucas) que dedicam seu tempo a defender uma causa tão sem importância, tão desprovida de valor social real. Não se vêem essas mesmas pessoas marchando por melhores condições de saúde, por melhores escolas, por ética na política, enfim por temas que, embora pareçam lugar-comum, são causas muitíssimo mais nobres e importantes do que a legalização da maconha.
Sendo muito sincero, eu ficaria absolutamente decepcionado se visse um filho meu participando de uma dessas manifestações. Não ficaria triste se ele simplesmente fosse a favor da legalização, mas daí a estar em passeatas e levantar bandeiras pela causa...???
É por isso que, sempre que me deparo com jovens reunidos para defender... um nada, como é o caso, fico me perguntando: será realmente que eles não têm nada melhor pra fazer???
Grande abraço.
Douglas Drumond.
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Uma boa ideia vinda da Terra da Rainha
domingo, 17 de abril de 2011
Nossos políticos e suas atitudes
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Fux no STF
Penso que a indicação de Fux pela Presidente Dilma Rousseff representa um grande avanço, do ponto de vista técnico-jurídico, para a Suprema Corte. A Presidente, com tal indicação, dá uma prova inequívoca de sua preocupação com a competência, com a excelência dos homens públicos que deseja para o país, em vez de indicações meramente políticas, próprias de seu antecessor.
O Desembargador Fux é um homem de notável saber jurídico, que tem totais condições de desempenhar com brilhantismo seu papel no STF, haja vista o brilhante trabalho que vem fazendo à frente da comissão de juristas que propuseram o anteprojeto do Novo Código de Processo Civil.
Este é o tipo de notícia que me deixa, pessoalmente, esperançoso de que podemos avançar na direção de uma justiça mais eficiente.
Vai aqui apenas uma curiosidade: na sabatina do Congresso, o novo Ministro foi aprovado por 68 votos a 2. Sinceramente, estou curioso para saber quem são essas duas sumidades do saber jurídico que votaram contra...
Grande abraço.
Douglas Drumond.